Escola é lugar de acolhimento e aprendizagem não de autoritarismo.

Ditadura nunca mais!

Nestas semanas em que relembramos o vergonhoso golpe de 1964, vamos fortalecer a nossa oposição ao PLC 09/24, que propõe a implantação das escolas cívico-militares. O governo bolsonarista, com sua postura anti-educação liderada por Tarcísio, busca minar o sistema de ensino público ao planejar a criação de 50 dessas escolas em 2025, seguidas por mais 50 no ano subsequente. Aqui estão alguns pontos a considerar:

Os militares encarregados de ensinar nessas escolas têm formação voltada para segurança e ordem pública, não possuindo qualquer preparo pedagógico para lidar com jovens e crianças.

Este projeto carece de fundamentação técnica ou científica, servindo apenas para agradar a base de extrema direita e criar polêmicas visando campanhas políticas futuras. Como demonstrado pela pedagogia, a disciplina militar não se alinha com processos eficazes de aprendizagem.

Além disso, ao invés de valorizar os educadores que há anos vêm se dedicando às escolas públicas de São Paulo, o governador do estado opta por conceder um salário adicional de R$ 6034,00 aos agentes de segurança. É importante notar que esse adicional supera o piso nacional dos professores.

Essa iniciativa reforça um modelo segregador, ampliando a disparidade entre as escolas, que já estão fechando turmas noturnas e afastando alunos que precisam ajudar suas famílias em casa. Ademais, contribui para a fragmentação da carreira docente, mesmo para aqueles desempenhando funções similares.

O governo encara a educação como um problema de segurança, em vez de priorizar investimentos em infraestrutura e valorização do corpo docente.

Portanto, pedimos que aqueles que creem na escola pública e na educação como instrumentos de emancipação nos auxiliem a bloquear esse projeto. Assinem a petição e compartilhem com seus conhecidos.

Obrigado por assinar nosso abaixo-assinado!

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